14 de dezembro de 2012

RAMATIS

                                         
Ramatis se apresenta à nossa visão psíquica com um traje um tanto exótico, composto de ampla capa coberta, descida até os pés, com mangas largas e que lhe cobre a túnica, ajustada por um largo cinto de um esmeraldino esverdeado. As calças são apertadas nos tornozelos, como usam os esquiadores. A tessitura de toda a veste é de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso lírio translúcido. Os sapatos de cetim azul-esverdeados são amarrados por cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, a moda dos antigos gregos firmarem suas sandálias. Cobre-lhe a cabeça um singular turbante de muitas pregas e refegos, encimado por cintilante esmeralda e ornamentados por cordões finos, de diversas cores, caídos sobre o ombro. Sobre o peito, uma corrente formada de pequeninos elos, de fina ourivesaria, da qual pende um triângulo de suave lilás luminoso, que emoldura uma iluminada cruz alabastrina.
Essa indumentária é um misto de trajes orientais; tipo de vestuário indo-chinês, raríssimo, porque de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santuários da desaparecida Atlântida. Os cordões que lhe pendem do turbante, flutuam sobre os ombros, são velhas insígnias de atividade iniciática: - a cor carmim indica a o “Raio do Amor”; o amarelo o “Raio da Vontade”; o verde o “Raio da Sabedoria” e o azul o “Raio da Religiosidade”. Um último cordão branco, que pudemos perceber, é o símbolo de liberdade reencarnatória.
Curitiba, 13/05/56 - Hercílio Maes

QUEM É RAMATÍS

Ramatis é um Mestre espiritual, proveniente do sistema estelar de Sírius, onde logrou a libertação do ciclo reencarnatório, vindo para a Terra há mais de 40 mil anos atrás, trazendo consigo conhecimentos ocultos que compuseram a milenar Aumbandhã, em transmigração missionária, acompanhando um grupo de espíritos aqui exilados à época das extintas civilizações da Lemúria e da Atlântida, cuja evolução assumiu o compromisso de acompanhar, e, desde então, vem contribuindo ininterruptamente para a evolução e a conscientização crística da humanidade terrena.

Viveu uma encarnação física na antiga Lemúria, cujos registros se perderam no tempo, sobre a qual não se tem maiores informações.

Ramatis viveu depois encarnado na Atlântida há 28 mil anos, ao tempo de Antúlio de Maha-Ethel, quando pertenceu à classe sacerdotal, na figura do grande filósofo Shy Ramat, integrante de um dos santuários da época, o Templo do Sol e da Paz, onde foi contemporâneo do Espírito que mais tarde seria conhecido sob o pseudônimo de Allan Kardec, o posterior codificador do Espiritismo, que então era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas.

Foi então um iniciado nos conhecimentos ocultos da Aumbandhã, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou Conhecimento Integral, sistema religioso-filosófico-científico setenário esotérico, cultuado nos Templos da Luz atlantes, trazido de outras constelações do infinito cósmico para contribuir com a evolução da humanidade terrena, e que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas, principalmente as filosofias herméticas.

No século XIV a.C, no antigo Egito, Ramatis foi o grão-sacerdote Merí Rá, no reinado do faraó Amenhotep IV (1372 a.C – 1354 a.C), promotor de uma grande reforma religiosa, substituindo as antigas divindades do panteão egípcio pelo culto monoteísta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu próprio nome para Akhenaton.

Nessa ocasião, Merí Rá teve a oportunidade de salvar da execução sumária um modesto aguadeiro, que, inadvertidamente, respingou água nas sandálias de uma dama da nobreza egípcia, assumindo para si a sua tutela perante o faraó, e que, mais tarde, reencarnou na figura de seu médium Hercílio Maes.

Posteriormente, em nova passagem pelo Egito, Ramatis teve outro encontro encarnatório com Kardec, que foi então o sacerdote Amenófis, médico e estudioso do “Livro dos Mortos” e dos fenômenos do Além, ao tempo do faraó Merneftá (1225 a.C. – 1215 a.C), filho de Ramsés II.

Segundo o mestre Hilarion de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramatís ainda viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da Fraternidade Essênia, fiel seguidora dos ensinamentos Kobdas; mais tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de Salomão.

Na Grécia antiga, por volta do século V a.C, reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C – 496 a.C), um possível discípulo de Anaximandro. Supõe-se que tenha visitado o Egito, mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna Grécia (sul da Itália), onde fundou, por volta de 530 a.C, uma comunidade religiosa e política, cujos membros ficaram conhecidos como pitagóricos.

As doutrinas pitagóricas primeiro se desenvolveram no seio dessa comunidade e depois entre os pitagóricos dispersos pela Grécia e no sul da Itália, que acreditavam na transmigração das almas e buscavam praticar um ascetismo purificador.

Pitágoras considerava o número como a essência e o princípio de todas as coisas, introduzindo uma noção de Cosmo que é essencialmente medida e número (harmonia celestial), conceito elaborado numa metafísica que mais tarde influiu decisivamente Platão.

A literatura esotérica considera Pitágoras um alto iniciado nos mistérios egípcios, babilônicos e caldeus, cuja doutrina resumiria os arcanos da natureza em suas teorias matemáticas transcendentes e em sua música das esferas.

Posteriormente, ainda na Grécia antiga, por volta do século IV a.C., época em que se encontravam em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, mais tarde cultuados por Antístenes, discípulo de Sócrates e mestre de Diógenes, Ramatis novamente reencarnou, agora na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre os discípulos ligados entre si por grande afinidade espiritual.

Supõe-se ter sido o próprio Platão, contemporâneo de Antístenes e igualmente discípulo de Sócrates, conforme acreditava Hercílio Maes, segundo revelação de Breno Trautwein, um dos revisores das obras de Ramatís.

Na condição de herdeiro filosófico de Sócrates e trazendo a influência dos pitagóricos, Ramatis, na roupagem carnal de Platão, levantou o problema da verdade, que desemboca no da salvação da própria alma.

Afirmava ele, então, que os objetos da percepção sensível, ou seja, aqueles do mundo físico, acessíveis através dos sentidos humanos, não são verdadeiramente reais, apenas ilusórios; já os objetos do pensamento (os números ideais) são a única realidade, e as coisas sensíveis são apenas seu reflexo; somente deles é que se pode obter um conhecimento certo.

Para Platão, as realidades mais elevadas são os conceitos matemáticos e as ideias de beleza, bondade e justiça, que existem como formas ou arquétipos de um mundo transcendente, cuja forma suprema é o Bem (Deus).

Ele pregava que a alma humana é imortal, purificando-se através de sucessivas existências e, se o pensamento alcança a ideia suprema do Bem, é porque nele se opera a reminiscência de uma vida anterior da alma. A ambição suprema é poder voltar àquele mundo onde as formas podem ser vistas em toda sua indescritível beleza.

Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a autorreflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida, em cujo convite incluía-se o cultivo da música, da matemática e da astronomia, pois concluiu pela existência de uma Ordem Superior dominante no Cosmo, ao observar atentamente o deslocamento dos astros.

A literatura esotérica conta que, após a morte de Sócrates, Platão viajou pela Ásia Menor e daí até o Egito, onde se iniciou nos cultos misteriosóficos de Ísis, atingindo o terceiro grau, que lhe conferiu a perfeita lucidez intelectual e a realeza da inteligência sobre a alma e sobre o corpo.

Mais tarde, ao tempo de Jesus de Nazaré, Ramatis reencarnou na figura do conhecido filósofo neoplatônico egípcio, de cultura grega mas de origem judaica, Fílon de Alexandria, também conhecido por Fílon, o Judeu (entre 20–10 a.C. e 50 d.C.), responsável pela famosa Biblioteca de Alexandria.

Profundamente versado tanto em ciência grega como em judaísmo, teve então influência dos filósofos estóicos, pitagóricos e platônicos, defendendo em suas obras a tese da absoluta transcendência de Deus com relação ao mundo e a ideia da transmigração das almas.

Enquanto Fílon, Ramatis tornou-se especialista em Cabala judaica, e muitas de suas obras da época destinaram-se a explicar o judaísmo a leitores pagãos, sustentando que os filósofos gregos deviam a Moisés algumas de suas ideias fundamentais.

Fílon distinguiu-se na tarefa de sistematizar a interpretação dos documentos religiosos por meio de doutrinas científicas, tendo elaborado um método alegórico de interpretação, que aplicou ao Antigo Testamento.

As doutrinas espiritualistas de Fílon inspiraram em grande parte os gnósticos e os neoplatônicos, e seu pensamento exerceu também extraordinária influência em escritores judeus e cristãos posteriores.

Na roupagem carnal de Fílon de Alexandria, Ramatis pode estar pessoalmente em contato com o Jesus de Nazaré na Palestina, por cuja segurança muito lutou. Nessa ocasião teve a oportunidade de efetuar indagações a Seu respeito a alguns de Seus próprios discípulos daquela época, o que lhe possibilitou mais tarde elaborar a obra “O Sublime Peregrino”, em que trata dos principais fatos da existência do amado Mestre no planeta, trazendo uma ideia mais nítida da realidade de seu Espírito angélico.

Mais tarde, no Espaço, Ramatis filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, ficou conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das Cadeias do Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto à região Ocidente, e se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental.

Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramatis já se havia distinguido no século IV d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema épico hindu “Ramaiana”, onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma iniciática, os princípios masculino e feminino.

Unindo-se Rama e Átis, ou seja, Sita ao inverso, então resulta Ramaatis, como realmente se pronuncia em indochinês. Nessa encarnação, Ramatis foi adepto da tradição de Rama, cultuando os ensinamentos do “Reino de Osíris”, Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas.

Os que leem as mensagens de Ramatis, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, nem sabem o que representa o nome “RAMA-TYS” ou “Swami Sri RAMA-TYS”, como era conhecido nos santuários da época. É quase uma “chave”, uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas.

“Rama” é o nome dado à própria Divindade, o Criador, cuja força criadora emana para as criaturas quando pronunciado corretamente. O nome “Ramatis” é um mantra, que reúne os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres; ao se pronunciar o vocábulo Ramatis, saúda-se implicitamente o Deus que se encontra no interior de cada ser.

Em sua última encarnação na Terra, Ramatis viveu, no século X na Indochina, no corpo de um menino de cabelos negros como ébano, com pele da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro, iluminados de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo, que desposou um tapeceiro hindu de nome Rama.

Era de inteligência fulgurante e desencarnou bastante moço, com menos de 30 anos de idade, no ano de 933 d.C., em razão de problemas cardíacos. Nessa existência, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, tornando-se um bispo budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno templo iniciático na Índia, às margens da estrada principal que se perdia dentro do território chinês.

Como instrutor nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em suas inúmeras vidas anteriores. O templo que Ramatis fundou foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético e pessoal de seus futuros iniciados.

Alguns deles estão atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade!

Embora nessa existência tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da Grécia, da China e até da Arábia.

Apenas 18 conseguiram envergar a simbólica “túnica azul”, e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático; os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre.

A não ser 26 adeptos que estão desencarnados, cooperando nos labores da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo planeta em diferentes latitudes geográficas: de seus antigos discípulos, dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas três Américas, enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.

Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território, segundo Ramatis, se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.

Ramatis informou que voltará a reencarnar durante o ciclo do terceiro milênio, e um dos seus objetivos é reunir novamente os seus discípulos, agora dispersos, a fim de que eles se congreguem e façam jus à iniciação completa, para então serem integrados no “Raio” ou faixa mental da Ciência Psíquica do plano cósmico.

No templo que Ramatis fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo etérico”.

Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos da levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos   espirituais.

Mas o principal “toque pessoal” que Ramatis desenvolveu em seus discípulos, em virtude do compromisso que assumira para com a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor   universalista, a vocação fraterna, crística, para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.

Atualmente, Ramatis ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre K.H.), não se cingindo a uma doutrina ou princípio, buscando incentivar os conceitos de universalidade e integração do homem sob a égide do Cristo, através do Código Moral que é o Evangelho.

Dentro do movimento teosófico, Kut-Humi Lal Singh, junto com o mestre Morya, foi o principal inspirador da Sociedade Teosófica, fundada em 1875 por Helena P. Blavatsky e Cel. Olcott, e é considerado Mestre do Segundo Raio, o do Amor-Sabedoria. Possui numerosos discípulos, se ocupa principalmente da vitalização de algumas das mais importantes correntes filosóficas, e se interessa por organizações filantrópicas.

Sabe-se que Ramatis não vive habitualmente em qualquer colônia espiritual situada no Astral do Brasil, mas vem operando, do plano Astral, há muito tempo. Dada sua evolução, Ramatis já não mais dispõe de sua vestimenta perispiritual astralina, utilizando-se de um corpo intermediário apenas em suas incursões no plano Astral ou quando deseja mostra-se a encarnados videntes.

Conhecedor do trabalho sideral da humanidade terrena, ele vem se esforçando para cooperar na sua evolução, cumprindo o compromisso assumido com a Alta Espiritualidade terrena na instrução espiritual das criaturas, estabelecendo as bases de um pensamento universalista que transpõe conhecimentos ancestrais para os encarnados, sucedâneos da codificação kardequiana.

Em seu trabalho em planos invisíveis, Ramatis atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole do Grande Coração, uma colônia espiritual no plano Astral congregada por espíritos com índole universalista. Segundo informações de seus psicógrafos mais recentes, ele participa atualmente de um colegiado no plano Astral de Marte.

FONTE: Fraternidade Ramatis de Curitiba



OBRAS DE RAMATIS - Hercílio Maes


A Missão do Espiritismo


A Sobrevivência do Espírito


A Vida Além da Sepultura


A Vida Humana e
o Espírito Imortal


A Vida no Planeta Marte
e os Discos Voadores


Magia de Redenção


Elucidações do Além


Mediunidade de Cura


Fisiologia da Alma


Mediunismo


Mensagens do Astral


Semeando e Colhendo


O Sublime Peregrino


O Evangelho À Luz do Cosmo


Sob a Luz do Espiritismo


FONTE: Fraternidade Ramatis de Curitiba


A SEGUIR TRECHOS DA OBRA FISIOLOGIA DA 

ALMA






ALIMENTAÇÃO CARNÍVORA E O VEGETARIANISMO



“A preferência pela alimentação vegetariana, no Oriente, fundamenta-se na perfeita convicção de que, à medida que a alma progride, é necessário, também,

que o vestuário da carne se lhe harmonize ao progresso espiritual já alcançado.”



“O vosso sistema de nutrição é um desvio psíquico, uma perversão do gosto e do olfato; aproximai-vos consideravelmente do bruto, nessa atitude de sugar tutanos de ossos e de ingerirdes vísceras na feição de saborosas iguarias. Estamos certos de que o Comando Sideral está empregando todos os seus esforços a fim de que o terrícola se afaste, pouco a pouco, da repugnante preferência zoofágica."
“O civilizado, no entanto, exige os retalhos cadavéricos do animal na forma de suculentos cozidos ou assados a fogo lento; alega a necessidade de proteína, mas atraiçoa-se pelo requinte do vinagre, da cebola e da pimenta; desculpa-se com o condicionamento biológico dos séculos em que se viciou na nutrição carnívora, mas sustenta a lúgubre indústria das vísceras e das glândulas animais enlatadas; paraninfa a arte dos cardápios da necrofagia pitoresca e promove condecorações para os “mestres-cucas” da culinária animal.”
                                   
"Os frigoríficos modernos que exaltam a vossa 'civilização', construídos sob os últimos requisitos científicos e eletrônicos concebidos pela inteligência humana, multiplicam os seus aparelhamentos mais eficientes e precisos, com o fito da matança habilmente organizada. Notáveis especialistas e afamados nutrólogos estudam o modo de produzir em massa o 'melhor' presunto ou a mais 'deliciosa' salsicharia à base de sangue coagulado!"
"Os capatazes, endurecidos na lide, dão o toque amistoso e fazem o convite traiçoeiro para o animal ingressar na fila da morte; magarefes exímios e curtidos no serviço fúnebre conservam a sua fama pela rapidez com que esfolam o animal ainda quente, nas convulsões da agonia; veterinários competentes examinam minuciosamente a constituição orgânica da vítima e colocam o competente "sadio", para que o 'ilustre civilizado' não sofra as consequências patogênicas do assado ou do cozido das vísceras animais!"
"Quantos suínos precisarão ainda deslizar pela tétrica montanha-russa, criação do mórbido gênio humano, para que possais saborear o vosso 'delicioso' presunto no lanche do dia!"
"Os métodos eficientes da matança científica, mesmo que diminuam o sofrimento do animal, não eximem o homem da responsabilidade de haver destruído prematuramente os conjuntos vivos que também evoluem, como são os animais criados pelo Senhor da Vida!"
O anjo, já liberto dos ciclos reencarnatórios, é sempre um tipo de suprema delicadeza espiritual. A sua tessitura diáfana e formosa, o seu cântico inefável aos corações humanos, não são produtos dos fluidos agressivos e enfermiços dos 'paté de foie-gras' (pasta de fígado hipertrofiado), da famigerada 'dobradinha ao molho pardo' ou do repasto albumínico do toucinho defumado."
A substância astral, inferior, que exsuda da carne animal, penetra na aura dos seres humanos e lhes adensa a transparência natural, impedindo os altos vôos do espírito."
"Expomo-vos aquilo que deve ser meditado e avaliado com urgência, porque os tempos são chegados e não há subversão no mecanismo sideral."
"Em verdade, enquanto os lúgubres veículos manchados  de sangue percorrem as vossas ruas citadinas, para despejar o seu conteúdo sangrento nos gélidos açougues e atender às filas irritadas à procura de carne, muitas reencarnações serão ainda precisas para que a vossa humanidade se livre do deslize psíquico, que sempre há de exigir a terapia das úlceras, cirroses hepáticas, nefrites, artritismos, enfartes, diabetes, tênias, amebas e uremias!"
"Não sugerimos a violência orgânica para aqueles que ainda não suportariam essa modificação drástica; para esses, aconselhamos gradativas adaptações do regime da carne de suíno para o da de boi, do de boi para o de ave e do de ave para o de peixe e mariscos."
"O   animal   possui   o   "duplo-astral",   que   é  revestido  de magnetismo astral; esse veículo etéreo-astral sobrevive à dissolução do corpo físico e serve de "matriz" para que, no futuro, o animal se integre novamente na sua espécie particular. Embora esse duplo-astral seja ainda destituído de substância mental, que lhe permitiria alguns reflexos da razão, é poderosamente receptivo às energias existentes no meio em que vive o animal. Conforme a vida deste último, o seu invólucro sobrevivente também revela a natureza melhor ou pior da espécie a que o animal pertence. Em consequência, a aura do porco, por exemplo, é sumamente grosseira, instintiva e letárgica, em comparação com a aura do cão, do gato ou do carneiro, os quais já se situam num plano mais afetivo e revelam alguns bruxuleios de entendimento racional."
                                                     
"Alhures já vos temos dito que os peixes, os mariscos e os crustáceos são 'corpos coletivos', correspondentes de um só 'espírito grupo', que lhes dirige o instinto e gera-lhes uma reação única e igual em toda a espécie."
"Mesmo que não sejais absolutamente vegetarianos, e vos alimentais de peixes, crustáceos ou mariscos, já revelareis grande progresso no domínio ao desejo doentio da zoofagia."
                                     
"Na realidade, o vosso estômago não foi criado para a macabra função de cemitério vivo, dentro do qual se liberta a fauna dos germes ferozes e famélicos e se desmantelam as fibras animais!"
1) Não coopereis para o aumento de matadouros, charqueadas e açougues;
2) Não promovais as efusivas churrascadas sangrentas, na confraternização espírita;
3) Eviteis que penetre na vossa aura o visco nauseante e aderente do astral inferior, que se liberta do animal sacrificado;
4) Vos distancieis, o mais depressa possível, dos velhos antepassados caipós ou tamoios que, devido à ignorância dos postulados espíritas, se entredevoravam em ágapes repugnantes;
5) Se não encontrar eco em vossos espíritos tudo quanto vimos solicitando, pelo menos tenhais piedade do animal inocente, que é vosso irmão menor perante Deus!

Deste modo, podereis integrar-vos nos preceitos amorosos de Jesus e corresponder à dádiva generosa do Criador, que veste o solo terráqueo de hortaliças, legumes e árvores pejadas de frutos, na divina e amorosa oferta viva para uma nutrição sadia!
Matar o animal ou ave indefesa, que precisa do carinho e da proteção humana, constitui, realmente, grave dano de ordem espiritual!
                                     
"O massacre organizado e sistemático dos animais, nos matadouros, as matanças que o amor pelo esporte provoca, lançam cada ano, no mundo astral, milhões de seres cheios de horror, de espanto, de aversão pelo homem." Annie Besant.
"É um pré-conceito acreditar que a carne nutre a carne. O regime da carne e do sangue é, pelo contrário, nocivo à beleza das formas, ao viço da tez, à frescura da pele, ao aveludado e brilho dos cabelos. Os comedores de carne são mais acessíveis que os vegetarianos às influências epidêmicas e contagiosas; os miasmas mórbidos e o vírus encontram um terreno maravilhosamente preparado para o seu desenvolvimento nos corpos saturados de humores e de substâncias mal elaboradas, nocivas ou já meio fermentadas e em decomposição." Professor Radoux, de Lausanne.
"Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que devoravam uns aos outros." Irmão X - Treino para a Morte.
"Os animais, são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vêm de longe, através de lutas incessantes e redentoras, e são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade. Não é em vão que sofrem nas fainas benditas da dedicação e renúncia, em favor do progresso dos homens." Emmanuel
"O vegetarianismo, em verdade, embora aconselhemos que ele substitua gradativamente a alimentação carnívora, para não debilitar, de princípio, aqueles que são demasiadamente condicionados à carne, deve ser a alimentação dos espíritas e espiritualistas já conscientes da realidade reencarnatória e da marcha ascensional a que também os animais estão obrigados."
                                                                           
"Que o teu alimento seja o teu medicamento e que o teu medicamento seja o teu alimento." Hipócrates
"Não aconselhamos a ninguém, no Ocidente, que repudie o leite, ovos, manteiga, queijo ou quaisquer produtos derivados do animal e que não dependem do seu sacrifício, morte ou dor; pois só quando isso acontece é que estareis em conflito com as leis da sobrevivência do irmão menor."


O Vício de Fumar e suas Consequências Futuras

"..., o fumante inveterado já não fuma; ele é estupidamente fumado; já não comanda a sua vontade, mas é comandado servilmente pelo tabaco."
"Os 'grandes' da espiritualidade quase sempre são os mais humildes da Terra, mantendo-se isentos de quaisquer vícios ou coisas que possam escravizar-lhes o espírito ao jugo das paixões animais. Eles não são apenas humildes, heroicos ou serviçais ao próximo, quando encarnados, mas também bastante zelosos pela sua integridade espiritual."
"Porque todo aquele que é vencido é também escravo daquele que o venceu" (II-2:19) - Pedro, o Apóstolo.
Os venenos do fumo terminam integrando-se à circulação sanguínea e passam a formar resíduos nocivos, constituindo-se como reserva prejudicial no organismo, cuja eliminação se torna demorada e dificultosa, porque o homem ainda se sobrecarrega de sais, condimentos e alcoólicos, que agravam o trabalho drenativo pelas vias emunctórias.
"O fumante inveterado vive com a faringe, a laringe, os brônquios, estômago e intestinos sobrecarregados de nicotina e de todos os derivados tóxicos do fumo, obrigando a sua natureza a permanente vigilância, a fim de se poder manter em relativo contacto com os fenômenos da vida física exterior."
"...não convém que o fumante esqueça a probabilidade de se tornar uma detestável 'piteira viva' de outros espíritos delinquentes do Além, que espreitam continuamente toda a intimidade espiritual que se debilita no vício do fumo."